VOU TER UM IRMÃOZINHO (A), E AGORA?
- Alessandra Menel
- 18 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de ago. de 2020
Estas são perguntas que muitas crianças podem fazer a si mesmas ao saberem da chegada um irmão (a): “E agora, como vai ser? Será que meus pais ainda irão gostar de mim? Se eles estão satisfeitos comigo, por que ter outro filho?”.
Para a criança a experiência de ter um irmão pode gerar os mais variados sentimentos: curiosidade, ciúme, raiva, alegria, amor... E a criança, ao mesmo tempo em que expressa comportamentos como cuidado e afeto, pode expressar comportamentos regressivos (querer colo, voltar a chupar bico), e também de raiva e agressividade para com os pais e bebê.
Tudo isto tudo está vinculado à insegurança e o sentimento de perda de privilégios que a criança terá. Muitas também se frustram, pois acreditam que o irmão chegará e brincará com ele, será seu amigo, e sabemos que não é bem assim no início...Por isto, a maneira com que a família lida com esta situação é extremamente importante, podendo intensificar estes sentimentos ou fazer com que a criança atravesse esse período de uma maneira mais tranquila.
É muito importante explicar que muita coisa irá mudar com a chegada do bebê, que o bebê irá chorar e precisará de cuidados especiais para que a criança não ache que foi “enganada”. Buscar inserir a criança em atividades e cuidados com o irmão para que se sinta importante é fundamental. E o principal, sempre demonstrar atitudes de carinho e amor para com ambos!

Caso você possua dificuldade em lidar com estes comportamentos de seu filho, ou a criança apresente sofrimento e mudança de comportamento muito significativa, o psicólogo é o profissional ideal para auxiliar a família durante esta fase.
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